sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Sinto uma facada no pescoço. Riscando de um lado ao outro. E talvez, esta faca seja minha mesmo, o que é mais triste.
Me impossibilita de falar. Me impossibilita de engolir e aceitar. Afiada como uma navalha. Indo a fundo. Cada vez mais fundo. Não permite nem ao menos poder lamentar minha desgraça com lágrimas. Nem ao menos isso.
E essa faca. Essa facada... é culpa de ninguém, se não minha.

Sempre um passo atrás.