sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Incógnitas


Por tempo, eu questionei muito os porquês
Tempo que veio, tempo que foi
E por não entender os porquês, fiquei louco
E as incógnitas sobre seres humanos surgiram

Os que já conhecia tão bem
Os que pensei conhecer tão bem
Os que me conheciam tão bem
E os que nem nos conhecíamos

Pedi um espaço para respirar
E alguns me deram as costas para sempre
Outros, não me permitiram o ar entrando
Em meus pulmões

Você me fez sorrir
Outro me fez chorar
Uma me deu desprezo
Outra me deu o corpo
E eu sigo, procurando e buscando
Algo que não se explica e se complica

Fui tratado como apenas mais um ser vivo
E sou o que, se não mais um ser vivo?
Por isso eu vivo
Minhas memórias do passado, revivo

Mas não é aqui que minha história se encerrará
Pois minha verdade, de fato, não está aqui

Quem de fato se importa, sabe.
Quem de fato se preocupa, sempre saberá.
Quem quer saber, terá de procurar.

Quer mais? Saia da frente do computador.

Aprendi que as incógnitas são a chave de tudo.
Pois se tudo for mastigado, simples e explicado
Não existe o desafio e a vontade de saber.
E a vida perde a graça.



... e eu tenho sabido demais sobre muita gente.

E tá perdendo a graça...
... seus seres humanos tão previsíveis.

Mas vou-me.
Aproveite 2011.
2012 não existirá para você.


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