quinta-feira, 19 de abril de 2012

Não pode estar certo

Como se fosse um medo bobo.
Um medo infantil.
Novos temores, mas por motivos antigos.
Rostos inapagáveis.
Todas as manhãs do mundo e todos os dias em que o sol nasce
E sua luz bate em minha janela
Me trazem recordações de uma vida que talvez fosse melhor eu não ter conhecido

Como ter passado a vida toda acostumado a um sabor amargo
Num dia, conhecer o sabor doce da vida
E subitamente, ter tudo que me foi apresentado, arrancado de mim
Inconformismo fala mais alto que minha razão
Palavras de conforto se fazem desnecessárias

Eu não estou no lugar certo.

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