sábado, 11 de dezembro de 2010

Não, não quis que tomasse esse rumo.
Mas vi que era o que queriam. Então, não havia nada que eu pudesse fazer.

Sou resto de sonhos.
Rastro de algo que um dia foi bom e feliz.

Agora, regressei às minhas origens de podridão.
Sou mais uma vez, esse demônio insensível.
Cão sarnento, sem escrúpulos, sem sonhos.

Feliz?
Era isso que queria de mim?
Era isso que queriam de mim?

Sendo ou não, é o que sou agora.

Não há arrependimentos.
Não há perdões.

Apenas mais espinhos venenosos no caminho a seguir.

E se eu tiver de morrer hoje, amanhã, ou quando for, que morra.
Não ligo mais, não me importo.

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