segunda-feira, 12 de julho de 2010

Poetificando o nada

A calamidade da mente humana
A minha mente
Até onde seria capaz de chegar essa loucura?
Que me faz ranger os dentes
Contorce meus dedos
E faz meu olhar se perder no nada?

Minha cabeça que parece tornar-se um peso de 10 ton.
E meu corpo simplesmente para de reagir
E implode de maneira belíssima

É um momento tão único e poderoso
Aonde eu sou uma bomba destruidora
E sei que posso matar aquele que conseguir acender o pavil
E eu evito isso

Parece que os dias são cada vez, mais belos
Eles passam a terem significados cada vez, maiores
Mesmo que, no entanto
Eu esteja tendo cada vez menos significado para mim mesmo

Eu sentiria vergonha por ser um ser tão vazio assim
Desapegado de algumas coisas e grudado em outras
As coisas que minha alma precisa para sua essência
E preencher um vazio que eu cavoco com as unhas

E caminhando, em algums momentos da noite
Do dia e da tarde, eu me pego pensando
Olhando para o céu, e admirando cada nuvem
Cada pedaço de algodão flutuante
E os pequenos pontinhos com asas, que voam
Entre sonhos, algodões e aviões

Parece que a vida tornou-se um bicho incontrolável
Ah, e eu acabo tornando-me explosivo
Uma explosão de tudo que pode ser possível
O ódio incontrolável
A saudade inimaginável
O amor mais forte que Shakespeare
O desejo tão incontrolável
Angustia sufocante
E a necessidade de expor, escrever e lixar sentimentos, idéias e pensamentos numa folha invísivel, atrás de uma tela de LCD, chamada monitor.
Através de teclas que, cruelmente são apertadas, com ódio e agilidade
Afim de expressar um turbilhão de coisas que se passam por dentro de mim
E digitação alguma seria tão rápida e eficiente para expor tudo a tempo

Yet, i still trying to do that
Hoping to do it someday
Or somehow
Can't think anymore
Can't think about anything
Anymore

It was solid
Yet everchanging
It was different
Yet the same...
So i starve my self for energy...
I starve my self for energy...

I'm starving...
Of peace... of life... of my self...
I need me...
E eu não consigo mais devorar pedaços de mim
Minha pele, meus órgãos e meus pensamentos

Devaneios e escanteios
Só pra rimar com isso tudo
Para dar um grau nessa merda que escrevo

Mas eu estou inspirado
Houve inspiração hoje
Eu disse que estava inspirado
Que eu fui inspirado

Estou aqui, faminto
De vida
De não ser forçado a nada
De não ser tão desgostoso

A força que eu sentia
Eu sinto agora novamente
E mesmo me destruindo e me consumindo
Eu sou eu, novamente, de novo e de novo!!!

EU NÃO TROCO ESSA CARCAÇA!
Ma oe, sou eu!

E me permita, por favor, lhe servir uma taça de vinho
Feito de um rio de desprazeres
Desavenças e desgostos milenares
Que carrego em minhas veias

Pois isto não pode ter se originado em meros 23 anos
Eu sei que isso vem de muitos milênios.
Eu sei.
Eu me orgulho.
Eu sou o que sou, não porque escolho.
Porque eu sou. Eu fui e eu sei que serei algo que não controlo.

Era diferente.
Mas ainda assim, igual.
Eu era como uma rocha
Mas ainda assim, mudando minhas formas

E eu estou faminto de energia!!!!!!!!!!

E EU ESTOU FAMINTO DE VIDA!!!!!!!!!!

E EU SOU DEUS DE MIM MESMO!
EU SOU DEMÔNIO DE MINHA ALMA!
EU MANDO NISTO QUE CHAMO DE CORPO!

Me dê a mão, quem ainda tiver dúvidas
Eu esclareço.
Eu explico.
Iluminarei o caminho.

Vejas que não é nada do que imaginamos.
Não é nada do que queremos.
Somos influenciados por algo superior, divino
Mas somos nós, senhores de nós
Dentro de nós, por fora de nós

O símbolo desse poder destruidor está impresso
Em minhas costas.
A dor, a queimação, o sangue escorrendo
Chego a sentir algo até mesmo, profano e errado
Mas amplifico e multiplico

Tudo que nos é bom, é muito bom
E tudo que nos é mal, é muito mal

E ISSO É ÓTIMO!!!!!!

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