domingo, 16 de maio de 2010

Concerto do meu conserto

Eu achei que precisava de um tempo para pensar.
Um tempo só para mim.
De fato, precisava.

Mas não carecia de ser 1 mês. Eu disse que em uma ou duas semanas, eu me decidiria.
E de fato, eu decidi.
Decidi antes de tudo isso acontecer.
Mas era tarde.

O que não era pra ser, acabou acontecendo.
E tudo ficou nebuloso e escuro. Eu não enxerguei onde estava pisando
Assim como muitas outras pessoas também não enxergaram.

Agora, eu sou um andarilho a toa.
Eu tenho toda a verdade aqui dentro.
Toda REAL verdade, não a verdade que parecia ser.

Mas de que adianta?
Você ouviria?
Você me daria outra chance?

Eu não ia te deixar.
Ia enfrentar seja lá o que viesse pela frente.

Só e sem esperança, tentei enfiar na cabeça que conseguiria viver sem você.
Algo que eu já tinha consciência desde antes, que não conseguiria.

Eu vou lutar pra acertar meus ponteiros tortos e fora de hora.
Meu corpo é testemunha dos maus tratos que eu causei e causo a mim mesmo.
O que vou fazer, ainda não sei. Mas as iniciais desta estrofe dizem o que eu to parecendo. (Há)

Não é culpa de ninguém.
Ninguém disse que eu devia fazer isto ou aquilo.
Ninguém me mostrou que as coisas seriam melhores.
Eu imaginei tudo isso.

Mas mesmo assim... eu não ia te deixar.

Não se desculpem. Ninguém me peça desculpa. Pois isto não é culpa de ninguém.

É só minha. Só minha.
Viver com medo... das minhas ações e de ser mal interpretado. Sempre foi assim.
E mesmo agora, sem você aqui do meu lado, ainda sofro esse medo.

Por que será?

Porque eu amo essa morena cheia de si, que demonstra ser a criatura mais forte do mundo, mas que eu conheço bem e sei que não é bem assim.

Minha guarda está abaixada. E os ferimentos impressos na minha pele não são nada, comparado aos da minha alma.

Tentaram me ajudar. Gente que precisa de ajuda, tanto quanto eu. E agradeço por isso.
Tudo não passou de uma amizade. Uma amizade tão forte, que eu não podia vê-la sofrendo assim.
Porém... como toda maldita vez, em minha vida, não foi isso que pareceu.

E chega. Chega de maus entendidos. Chega de sofrimento.
Ou eu me levanto, vivo, sorrio e vou adiante
Ou eu termino o serviço que comecei esta semana, com aquele cano gelado enfiado na boca, estourando toda infelicidade guardada aqui, atrás dos meus olhos e atrás do meu peito.

Nenhum comentário:

Postar um comentário